segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Respeito ao Charlie Bravo


                                                             Cb – Cumulus nimbus 



Certas condições ambientais (umidade, temperatura, pressão e instabilidade do ar) fazem com que um grupo de cumulus se associe formando esta gigantesca estrutura. São nuvens com grande desenvolvimento vertical, com seu topo em formato de bigorna podendo atingir até 18 km de altura, e sua base se estender de 5 a 10 km. Normalmente atuam em aglomerados ou linhas de instabilidade, varrendo dezenas e centenas de km de extensão.
Sua circulação interna é intensa e pesada, com movimentos ascendentes, descendentes e horizontais. Provocam fortes precipitações de água e/ou pedras de gelo. Violentas rajadas de ventos antecedem as tempestades, com perigosas descargas elétricas e trovões. Nem toda nuvem Cumulus torna-se uma Cumulus nimbus, mas todo Cumulus nimbus se originou de uma nuvem Cumulus.
 Os cumulonimbus são alimentados por fenómenos de convecção muito vigorosos (por vezes com ventos de mais de 50 nós). Na base, são formados por gotículas de água, mas nas zonas mais elevadas da “bigorna”, são já formadas por cristais de gelo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário