terça-feira, 18 de outubro de 2011

Grande Arquiteto do Universo.



                                            Oração Maçônica

Grande Arquiteto do Universo que me permitiste que como Maçom, vislumbrasse um pálido clarão da tua Luz ao ingressar nos “Mistérios”.

 Ajuda-me, pois, a iluminar os caminhos que abristes para mim, para aqueles, que agora acompanho e para outros que talvez um dia me seguirão.

Que eu possa refletir sobre o golpe do teu malhete e o perfeito desbaste do teu cinzel, para que toda a minha individualidade reflita sem equívocos a tua vontade. Fizeste-me Maçom. Por isso “morri” e despertando “renasci”.

Ensina-me a humildade na crítica, sobretudo ao ser criticado, para que através de mim, todos entendam e aceitem que a humildade é uma das tuas essências. Instrui-me nas virtudes da Paciência, da Tolerância e da Alegria.

Para que eu possa aceitar os outros como são, mesmo que isso me pareça à tarefa mais árdua, a viagem mais penosa ou a taça mais amarga. Dá-me muito antes, da sabedoria de Salomão a paciência de Jô, para que a minha palavra seja sempre proferida para bem da Humanidade.

Sou uma pedra bruta, bem o sei, mas não inanimada, pois posso mover-me. Indica-me, pois a direção do teu golpe cinzela as minhas arestas e assenta-me na construção do templo Universal que desejas e contra cujas Colunas tantos lutam com insensata cegueira.

Amplia o meu conhecimento, reforça a minha fé e a minha coragem e faz ressoar a minha alegria. Dá-me a convicção dos meus ideais, alimenta o meu corpo e abre-me o teu insondável caminho. Concede-me a graça de te descortinar em tudo e em todos.

Pois só assim poderei ser justo e perfeito. E no dia em que me apresentar perante ti, no momento da Iniciação no Oriente Eterno, que as minhas mãos senão cheias estejam calejadas do trabalho efetuado por amor a ti, com os meus olhos senão cegos por tua Luz ao menos voltados em tua direção.

Que eu possa também antes de cruzar as Colunas em direção ao Oriente Eterno, olhar a marca de todos os meus passos e atos sem me envergonhar do pouco que tenha caminhado ou feito. Que a pedra bruta desbastada graças a ti possa ser de alguma utilidade na construção do meu Templo Interior e do templo Universal.                       

                                                           
Por :  Ir.'.Antônio Augusto Queiroz Baptista


Interpretação e livre adaptação do autor da obra “O Desbastar da Pedra Bruta” –
Autor: Antônio Augusto Queiroz Baptista a uma oração de origem Xamã


Enviado Pelo Ir.’. Alexandre Braun

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