A velocidade selecionada para penetrar numa turbulência deve satisfazer dois requisitos:
a) ser suficientemente alta para que uma rajada ascendente não provoque o estol do avião;
b) ser suficientemente baixa para que o fator de carga provocado por uma rajada não ultrapasse os valores máximos permissíveis; os quais para os aviões de transporte são +2,5g e -1,0g.
No caso de aviões a jato, a velocidade de penetração em turbulência também deverá propiciar a maior margem entre os buffet de alta e baixa. Para o Boeing 737-200, essas velocidades são de 280 kt ou Mach 0,7.
Apesar da grande resistência das estruturas dos modernos aviões , que possuem asas flexíveis e enflechamento (que tornam as asas menos sensíveis às rajadas), um avião pode ser destruído pelo efeito de rajadas. O acidente ocorrido em 5 de março de 1965 com um Boeing 707 da BOAC, que se desintegrou em voo, caindo ao lado do monte Fujy no Japão. O avião não recebeu o boletim meteorológico da região, que indicava tubulência severa numa região de 50 km a leste da montanha, e penetrou na mesma com a velocidade 350 nós, ao invés da velocidade recomendada de 280 kt. Ele sofreu cargas violentíssimas, que o destruíram no ar: a asa direita partiu-se em dois pedaços, a fuselagem em 3, o estabilizador vertical partiu-se no ponto de fixação à fuselagem, o estabilizador horizontal foi arrancado, etc. O fator de carga foi superior a 4,6g.
Fonte: Livro Performance de aviões a jato; Newton Soler Saintive
a) ser suficientemente alta para que uma rajada ascendente não provoque o estol do avião;
b) ser suficientemente baixa para que o fator de carga provocado por uma rajada não ultrapasse os valores máximos permissíveis; os quais para os aviões de transporte são +2,5g e -1,0g.
No caso de aviões a jato, a velocidade de penetração em turbulência também deverá propiciar a maior margem entre os buffet de alta e baixa. Para o Boeing 737-200, essas velocidades são de 280 kt ou Mach 0,7.
Apesar da grande resistência das estruturas dos modernos aviões , que possuem asas flexíveis e enflechamento (que tornam as asas menos sensíveis às rajadas), um avião pode ser destruído pelo efeito de rajadas. O acidente ocorrido em 5 de março de 1965 com um Boeing 707 da BOAC, que se desintegrou em voo, caindo ao lado do monte Fujy no Japão. O avião não recebeu o boletim meteorológico da região, que indicava tubulência severa numa região de 50 km a leste da montanha, e penetrou na mesma com a velocidade 350 nós, ao invés da velocidade recomendada de 280 kt. Ele sofreu cargas violentíssimas, que o destruíram no ar: a asa direita partiu-se em dois pedaços, a fuselagem em 3, o estabilizador vertical partiu-se no ponto de fixação à fuselagem, o estabilizador horizontal foi arrancado, etc. O fator de carga foi superior a 4,6g.
Fonte: Livro Performance de aviões a jato; Newton Soler Saintive
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