sábado, 31 de dezembro de 2011

Ano novo !

IIr.’ Comandantes, um ótimo ano novo repleto de voos excepcionais .  



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Férias


IIr.’. Comandantes, sairei de férias por uma semana.
Neste período não farei as postagens diárias.
Desejo a todos ótimos voos e céu Cavok.



Feliz, feliz Natal, a que faz que nos lembremos dos sonhos de nossa infância, recorde-lhe ao avô as alegrias de sua juventude, e lhe transporte ao viajante a sua chaminé e a seu doce lar!

São os votos da toda equipe dos Bodes do Ar.

Corpo de Cadetes da Aeronáutica - Cenas da Rotina

domingo, 18 de dezembro de 2011

PINUP do Dia.



Não espere.


Não espere... 
Não espere um sorriso para ser gentil;
Não espere ser amado para amar;
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de quem está ao seu lado;
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar;
Não espere a queda para lembrar-se do conselho; 

Não espere...
Não espere a enfermidade para perceber o quanto é frágil a vida;
Não espere pessoas perfeitas para então se apaixonar;
Não espere a mágoa para pedir perdão;
Não espere a separação para buscar reconciliação;
Não espere a dor para acreditar em oração;
Não espere elogios para acreditar em si mesmo; 

Não espere.
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado;
Não espere o EU TE AMO, para dizer eu também;
Não espere o dia da sua morte para começar a amar a vida;
E então o que você está esperando?
Ame a vida, e seja feliz, antes que seja tarde..

(Autor Desconhecido)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PINUP

Porta bloqueada.



"Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.

Lembre-se da sabedoria da água :

A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.

Quando alguém o ofender ou frustrar, você é a água e a pessoa que o feriu é o obstáculo!

Contorne-o sem discutir.

Aprenda a amar sem esperar muito dos outros " .

(Augusto Cury)


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PINUP

E então é natal




E mais uma vez é Natal. Mais uma vez o ritmo da vida se tornou frenético por algumas semanas, o trânsito insuportável, as lojas repletas. Mais uma vez as pessoas se acotovelaram com listas nas mãos, comprando presentes inúteis e supérfluos em sua maioria, para outras pessoas que deles não necessitam. Mais uma vez os supermercados  - apesar da crise inaudita em que o sistema capitalista está mergulhado - aquecem suas vendas com os inevitáveis perus, pernis, presuntos e frutas secas. Homens vestidos de Papai Noel desidratam-se sob o calor tropical, com longas barbas brancas para estimular nas criancinhas desde cedo os desejos de consumo a não mais poder.
E uma vez mais aqueles para quem nunca é festa continuarão sem  nada para celebrar. Mesmo com as meritórias campanhas do Natal sem Fome, das ceias organizadas por esta ou aquela igreja, sempre haverá gente sob as pontes, nas ruas, que não tem sequer para onde ir, nem onde morar, nem onde comer na noite de Natal. Mais uma vez é Natal e a ocasião desta festa porá a nu os contrastes injustos e inexplicáveis de que é formada nossa sociedade, onde o que sobra para uns não vai suprir a falta e as carências de outros. Mais uma vez as festas em família se farão sobretudo em torno de comida e presentes, e quando o último gole de champanha for saboreado, juntamente com a última fatia de peru, o tédio se abaterá sobre mais uma festa sem que se saiba o que foi celebrado. Ou melhor, esquecendo-se o motivo da sua existência e celebração.
Porém, e então, mais uma vez é Natal e será verdadeiramente Natal em alguns lares e em algumas vidas nas quais a escala de valores e prioridades se harmoniza com o mistério que é a razão de ser da festa. E mais uma vez será vivido com devoção e profundidade o evento de salvação, o mistério inaudito do amor de Deus, que toma carne em um indefeso menino que nasce de uma pobre mulher e não tem lugar para ficar, a não ser o estábulo onde dormem e comem os animais. O monges e as monjas de clausura elevarão ao céu a beleza sem par do canto gregoriano que permanece e permanece para além de todas as efemeridades...recordando-nos que Natal é para sempre.
Mais uma vez é e será Natal para gente que celebra na simplicidade este mistério do amor humilde e oblativo de um Deus que não se aferra a suas prerrogativas e se faz carne, se faz criança, se faz um de nós, em um mundo dividido e violento. Mais uma vez é e será Natal para aqueles e aquelas que, mesmo nomeando-o de diferentes maneiras, acreditam que esse que vem na forma de criança indefesa e desvalida é o único capaz de trazer a paz, a harmonia, a concórdia a este mundo que insiste em destruir-se a si mesmo.
Nossa sociedade e nossa cultura são tão pobres e vazias de transcendência que muitos custamos a perceber, por trás das ceias e presentes que nos obnubilam e ofuscam, o mistério translúcido e discreto da encarnação de Deus no seio de uma mulher, e de seu nascimento do ventre livre e pobre desta mesma mulher. Mais uma vez Deus nos diz com o nascimento desta criança que sua aliança conosco é para sempre. Que por mais que façamos ou desfaçamos nunca poderemos atingir mortalmente ou acabar com seu amor, que resiste a todas as barbaridades que possamos cometer.
Por isso é Natal. Não apenas nas casas bem equipadas com bens perecíveis, alimentos sofisticados e presentes. Não apenas nas casas não tão aparelhadas, mas nas quais foi e continua sendo possível uma ceia melhor que aqueça o estômago e o coração. É Natal igualmente nas ruas e pontes onde famílias inteiras se defendem contra a fome e desabrigo pela proximidade dos corpos que se transmitem um a um humano calor. É Natal nas penitenciárias, onde homens e mulheres sofrem a privação da liberdade, mas também e não menos a privação dos mais elementares direitos humanos. É Natal em todas as regiões do globo, mesmo naquelas onde as armas fazem estragos e destruições aparentemente irreparáveis.
É Natal em Guantanamo, no Iraque, na faixa de Gaza. É Natal nas prisões, nos abrigos, nas favelas e no país basco. É Natal nas Antilhas. É Natal na África, onde as crianças foram riscadas do mapa do mundo e estão condenadas pelas grandes potências a morrer de inanição e onde as mulheres, além da pobreza, têm que lutar contra o encurtamento de suas vidas pelo avanço assustador da Aids. É Natal para sempre em todo lugar, mesmo onde os números, as estatísticas e - mais que isso - a realidade negam cinicamente que seja ou possa ser Natal. Pois aquele que vem é cantado pela boca da comunidade cristã que interpreta as profecias. E celebrado como conselheiro admirável, Deus forte, príncipe da paz. Filho Unigênito do criador do universo, cujo reino se estende por toda a terra, o menino que vem fará com que as armas sejam transformadas em arados, os instrumentos mortais em meios de paz, o deserto em jardim, a violência em concórdia e comunhão.
Diante da simplicidade inaudita do mistério de uma criança que nasce de uma mulher, façamos silêncio, tomemos uma atitude de contemplação e adoração. Mais uma vez é Natal e será Natal para sempre. Porque apesar de tudo, Deus não deixa de acreditar na pobre humanidade que somos e nos oferece a cada ano, com infinito amor, este presente admirável que é seu filho.
FELIZ NATAL

Por : Maria Clara Bingemer


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PINUP.



Homenagem ao Irmão Iraci da Silva Borges.


Em Jantar Festivo da Boca Maldita de Curitiba, que homenageou diversas personalidades do Paraná e do Brasil, o Grão Mestre da Grande Loja do Paraná, Irmão Iraci da Silva Borges, recebeu a comenda de Cavalheiro da Boca Maldita, na presença de dezenas de Irmãos.





                                                                                                                                   Fotos: Eduardo Leal

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Shcibboleth e a Deusa Minerva.



Quem foi a deusa Minerva?

Minerva é o nome latino da deusa grega Palas Atena. Era filha de Zeus (Júpiter, o pai dos deuses).Após uma briga com sua esposa Métis, este a engoliu e logo começou a ter uma insuportável dor de cabeça. Então pediu ao deus Vulcano que abrisse sua cabeça com um machado. Da sua cabeça aberta saiu Palas Atena, ou Minerva, já adulta, portando escudo, lança e armadura. Minerva permaneceu virgem e presidiu a sabedoria, a arte e a coragem. Os atenienses a adotaram como deusa patrona e os romanos como protetora de Roma.
A deusa Minerva era representada com um capacete na cabeça, escudo no braço e lança na mão. Era a deusa da guerra, e também patrocinava a sabedoria e as ciências, tendo junto de si um mocho e vários instrumentos matemáticos. Os engenheiros e construtores a adotaram como sua deusa padroeira, razão pela qual os maçons, dada a sua tradição de pedreiros-livres, a cultuam como uma de suas patronas.
A deusa Minerva também tem é relacionada com Ísis, a deusa egípcia considerada mãe da humanidade, e na tradição cristã ela é Maria, a mãe do Salvador. Os gnósticos a reverenciam com o nome de Pistis Sofia, a mãe da sabedoria. Essas correlações são, evidentemente, simbólicas, e evocam a origem arquetípica da raça humana, nascida de um elemento feminino, no caso a terra, fecundada por um elemento masculino, o sol. Essa tradição associa também o mito bíblico de Eva, a mãe da espécie humana. Todos esses arquétipos se fundem numa figura feminina, da qual a humanidade emergiu.
A Deusa Minerva é também o protótipo da sabedoria. Segundo a lenda foi ela quem fez nascer na mente humana o anelo pela busca do conhecimento. Assim, a vontade de saber, o ciência, a busca pela sabedoria não é uma qualidade masculina, mas feminina, e está mais conectada mais com a sensibilidade do que com a razão, propriamente dita. Por isso as primeiras civilizações, ou aquelas que atingiram o mais alto grau de sabedoria e desenvolvimento foram fundadas sobre o princípio do matriarcado. O Egito, presidido pela deusa Ísis, a civilização palestina, presidida pela deusa Astarte, os gregos com Palas Atena, foram exemplos desses matriarcados, e essas deusas, na verdade, foram rainhas de deram a esses povos seus primeiros estágios de civilização.

A Maçonaria, não obstante a sua tradição essencialmente patriarcal, presta as devidas homenagens a Deusa Minerva. Essa homenagem está patente no grau 26, denominado Príncipe das Mercês. Ali se vê um pedestal oco, com um livro dentro, em cima do qual repousa uma estátua da deusa Minerva (Palas Atenas, Ísis, Pistis Sofia, Virgem Maria). Insinua que ali se cultua a Justiça, já que essa Deusa também é representante dessa qualidade, que só pode ser alcançada com um alto grau de civilização. A escada de três lances representa os três degraus da iniciação: simbolismo, perfeição e filosofismo, ou ainda, aprendiz, companheiro e mestre.
Na verdade, a Deusa Minerva, Ísis, Eva, a Virgem Maria, a Sofia dos gnósticos, a Palas Atena dos gregos, representam o mesmo arquétipo, existente em todas as tradições religiosas dos povos antigos. Ela é a “mãe” da humanidade, a deusa da maternidade. Sua função é sempre “parir” o princípio salvador do mundo. Por ser um símbolo da Terra, como mãe natural de toda a vida, a iconografia gnóstica acostumou-se a representá-la segurando junto ao seio um feixe de trigo que simboliza o renascimento da vida. Por isso que ela é o arquétipo da terra, em sujo seio o grão deposto se transforma em vida.

Na Maçonaria essa simbologia está conectada com a palavra de passe Schibboleth, que é a palavra sagrada utilizada em um dos graus da Loja simbólica. Shcibboleth, literalmente, significa pendoar, florescer, ou seja, o transformar da semente em espiga. A Bíblia, no Livro dos Juízes, conta á história da Jefté, líder dos israelitas, durante as guerras de conquista das terras palestinas. Numa luta contra a tribo de Efrain, os israelitas usavam a palavra Schibboleth como palavra de passe para distinguir entre os efrainitas e os demais membros das tribos de Israel. Essa era uma palavra de difícil pronúncia, que os habitantes de Efraim não conseguiam falar corretamente. Por isso, toda vez que eles tentavam se infiltrar no território israelita eles eram descobertos porque não conseguiam pronunciá-la de maneira correta. Os israelitas perguntavam a eles: “Por acaso és tú Efrateu? Se não és, diz então Schibboleth”. E eles sempre diziam Sibolet, não conseguindo nunca exprimir a palavra exata com todas as letras. Imediatamente presos, eram degolados na passagem do Jordão.”

A Maçonaria conectou os dois simbolismos para criar uma mística que significa tanto a necessidade de os irmãos se reconhecerem através de um código próprio quanto de cultivar um arquétipo que é muito caro a praticamente todas as tradições antigas. Esse arquétipo é a transmissão dos segredos iniciáticos que simbolizam a passagem dos elementos civilizatórios de grupo para grupo. Dessa maneira, o culto à deusa Minerva simboliza a aquisição da civilização, da sabedoria e da arte por parte do grupo que a cultiva. Por isso é que ela sempre é representada portando, ora uma lança, símbolo da conquista militar, ora uma tocha, símbolo da conquista pela sabedoria. Essa tocha é o Paladium, que segundo a tradição, é a chama olímpica que se transmite a cada nação civilizadora através da História. No antigo Egito ela aparece nas mãos da deusa Ísis. Segundo a tradição essa tocha lhe teria sido passada pelos atlantes, já que o Egito seria a continuadora dessa civilização. Depois essa tocha foi levada para Atenas pelo herói Ulisses e dali teria sido passada para Roma, onde era guardada no templo de Minerva pelas vestais. Depois foi para Bizâncio, de onde desapareceu após a conquista turca. Reapareceu em Washington DC, depois da independência americana.
Por isso é que a Deusa Minerva pode ser vista hoje no saguão da Biblioteca Nacional, em Washington, portanto a tocha sagrada. E ela também é o arquétipo que serviu para a confecção da estátua da Liberdade, que em sua mão porta a tocha da sabedoria.
Na Maçonaria essa tocha também é simbolizada pela espada flamígera, que também é a vara de condão das fadas e a espada da nobreza com que se consagra a elevação dos novos cavaleiros, que são os maçons.


DO LIVRO MESTRES DO UNIVERSO- BIBLIOTECA 24X7- SÃO PAULO, 2010

Por João Anatalino

sábado, 10 de dezembro de 2011

O Objetivo real da iniciação.


 Objetivo real da iniciação não é somente a restauração do “estado edênico”, que é apenas uma etapa do caminho que deve levar bem mais longe, pois é além desta etapa que começa verdadeiramente a “via celeste”; esse objetivo é a conquista ativa dos estados verdadeiramente supra-humanos. Para exprimir as coisas de outro modo, diremos que o estado humano deve primeiro ser conduzido à plenitude de sua expansão, para realização das próprias possibilidades (e esta plenitude é que é preciso entender aqui como “estado edênico”). Mas, longe de ser o término, esta será apenas a base sobre a qual o ser se apoiará para “alcançar a estrela”, ou seja, elevar-se a estados superiores.

Há, pois, dois períodos a distinguir na ascensão, sendo o primeiro apenas uma ascensão em relação à humanidade comum: a altura de uma montanha, qualquer que ela seja, é sempre nula em relação à distância que separa a Terra dos Céus; na realidade é antes uma extensão, pois é o completo desabrochar do estado humano. O desdobramento das possibilidades do ser total efetua-se, assim, primeiro no sentido de ampliar e, a seguir, naquele de exaltar, para nos servirmos aqui de termos tomados de empréstimo ao esoterismo islâmico. Acrescentemos ainda que a distinção dos dois períodos corresponde à divisão antiga entre “pequenos mistérios” e “grandes mistérios”.


René Guénon, L’ésotérisme de Dante, Gallimard, 1957, pp. 48-49

sábado, 3 de dezembro de 2011

Coisa de buteco.......



CONFUSÃO NO TROLHAMENTO

Um garçom, profissionalmente trajado e vestindo o avental de trabalho, desesperado com o volume de contas atrasadas dos fregueses, entra tempestuoso no meio de uma sessão em um templo maçônico. 

O Ven.'. Mestre apavorado com a intromissão, mas fiel à ritualística,  grita a plenos pulmões:

Ven.'. - Sois  Garçom???

Gar.'. - Alguns que estão aqui me reconhecem! 

Ven.'.- De onde vindes?

Gar.'. - De um bar da Av. São João, limpo e perfeito!

Ven.'. - O que trazeis?

Gar.'. - Um caderno de contas atrasadas de todos os Vossos Irmãos!

Ven.'. - Nada mais trazeis?

Gar.'.- O dono do bar vos convida a passar lá pelo menos três vezes três dias por mês!

Ven.'.- O que se faz em vosso bar?

Gar.'.- Levantam-se bêbados a dormir e cavam-se buracos para o lixo!

Ven.'.- O que vindes aqui fazer?

Gar.'.- Sem um pingo de coragem e contra a minha vontade fazer novas cobranças na maçonaria!

Ven.'. - O que desejais?

Gar.'.- O dinheiro de vós!

Ven.'.- Ele vos será entregue! Ir.'.M.'. de CCer.'. conduzi o garçom ao altar do tesoureiro.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Cmte de Linha Aérea.


* Todos nós que voamos em Linha Aérea Regular, sabemos que o escrito abaixo pelo colega, reflete a mais pura realidade.Que todos os colegas vão "se ver nesse espelho" não tenho nem a menor dúvida. Espero que os leigos, também possam aproveitar para conhecer um pouco desse "dia em um paraíso", onde somente uns poucos eleitos podem entrar! Rsrsrsrs!


Saio de manhã para trabalhar num dia que promete ser glorioso, muito sol em São Paulo e no Rio.
Ao chegar ao aeroporto, apresento-me no D.O. cumprimentando aos colegas do aquário e os demais, inclusive da minha tripulação de ponte aérea. Uma Comissária ainda não se apresentou, no problem.
Tomo conhecimento de que a aeronave está sendo rebocada do Hangar devido às altíssimas taxas de permanência no pátio de Congonhas...vai dar atraso...pena...mais relatório.
Vou até a máquina de cafezinho do D.O. e tiro um Capuccino de R$0,50, o mais barato do aeroporto.
Passadinha no D.O.V. para me inteirar dos dados técnicos da primeira etapa (não estava pronto) e decidimos prosseguir até a posição prevista onde o avião vai ser rebocado. Finger 12, o mais longe, bom já vou dar uma caminhada.
Lá chegando somos informados que a Administração do Aeroporto mudou a posição para 18 remota...
O colega Despachante solicita uma Van e lá vamos nós, escada abaixo, com mala, briefcases, sacos, paletós e boa vontade para o avião. Lá chegando comprimento os Mecânicos e pergunto sobre o status da aeronave, o 'melhor da frota' segundo os colegas.
Uma vez na cabine, penduro o paletó, guardo a mala e vamos começar o dia e bem... cadê o RTA (livro de bordo)?
'Piru ri ru ri ru ri ru!' (chamada para manutenção-ground call)
-- Bom dia cabine, Manutenção!
-- Bom dia amigão, tem notícia do RTA?
-- Comandante, tá vindo do Hangar, pode fazer o check pré-vôo.
-- Vou ligar o hidráulico e checar o painel de fogo hein?
-- Sem problema.
-- Ok.
O Co-Piloto desce prá fazer a 'inspeção externa'.
Vou sentar no assento da esquerda e (merd@!!) quem foi que inventou essa moda de botar o banco todo prá trás e todo prá cima e com o encosto full vertical? Deve ter sentado um sujeito com 2 metros de pernas, meio metro de tronco e corcunda ainda por cima. *
* Ok, calma, o dia está só começando.
-- Comandante a Comissária ainda não chegou, pode dar o embarque?
-- Sim, pode, vou entrar em contato com o D.O.
'DIN, DIN' (chamada por interfone)
Vou em Flight Interphone, deve ser o Mecânico pois acabei de falar com a Chefe de Cabine.
-- Prossiga...(nada)
-- Prossiga...(nada) vou prá Service Interphone, - Prossiga!
-- Comandante, tá muito quente aqui no fundo do avião, dá prá esfriar?
-- Dá sim, meu filho, deixa comigo.
-- Brigado!
Onde é que eu estava? Ah...Light Test!
'DIN, DIN' -- Cabine, é a manutenção, o Sr. já tem o total do combustível?
-- Ainda não, assim que tiver eu lhe passo.
-- Ok, estamos indo prá Service Interphone.
-- Nós também.
Nisso chega um colega da sessão de manuais e pede os volumes de cartas para substituição de alguns procedimentos e do manual de Notam.
-- Mas agora, colega? O avião ficou no Hangar por horas e estou no meio do pré-vôo.
-- Posso fazer outra hora Comandante...
Reflito um pouco, é melhor que a empresa se importe em manter tudo 'Up to Date' do que deixar os manuais desatualizados.
-- Pode fazer, meu filho.
-- Brigado.
O Co-Piloto volta da externa e fala que está tudo em ordem lá embaixo.
Chega o primeiro ônibus de passageiros e lembro-me da Comissária que falta e... PQP! Quem será que deixa o fio do boom-mike enrolado desse jeito? Chamo o D.O. após esperar outras aeronaves terminarem seus comunicados.
-- Comandante, ela já foi prá aí...me diz o D.O. juntamente com uma mão em meu ombro da Comissária que acabou dechegar.
-- Bom dia Comandante, desculpe o atraso.
-- Bom dia minha filha, que bom que chegou a tempo, converse com a Chefe sobre as instruções do Briefing, ok?
-- Ok, desculpe mais uma vez.
-- OK.
Pergunto ao Co-Piloto se já temos os dados de performance ou a autorização ATC e ele me diz que ainda não, nem uma coisa nem outra.
'DIN, DIN' vou em Service Interphone, deve ser o Mecânico.
-- Prossiga...(nada).
-- Prossiga...(nada). Vou em Flight Interphone.
-- Prossiga...
-- Comandante o Sr. já tem o total de combustível?
-- Ainda não, vc não tinha ido prá Service Interphone?
-- Deve ter sido o outro colega que teve de atender o avião do lado...
-- OK, quando tiver eu aviso.
-- Brigado.
Nisso o D.O. nos chama pela frequência: -- Vítor Bravo Xadrez é o D.O. a Comissária já chegou?
-- Já sim, obrigado.
-- A Coordenação pede um contato via fonia.
-- Vou chamar.
-- Coordenação é o Vitor Bravo Xadrez.
-- Comandante, após o pouso no SDU haverá troca de aeronave pelo GOW, ok?
-- Ciente, só isso?
-- Positivo. Bom vôo!
-- Valeu!
Onde é que eu estava? Ah...Light Test!
Entra o Despachante Técnico (DT) com a papelada do vôo, verifico se a navegação foi feita para o meu avião, meu vôo,destino, data, e a quantidade de combustível que, finalmente, se torna do meu conhecimento.
Deixa eu chamar a manutenção rapidinho, pois leva um tempo prá abastecer.
'Piru ri ru ri ru ri ru!' (chamada para manutenção-ground call)
Nada.
'Piru ri ru ri ru ri ru!'
Nada.
Peço ao Despachante do DT que informe a quantidade a ser abastecida ao Mecânico, quando descer da aeronave, pois não estou conseguindo que ele atenda.
Entra a Chefe de Cabine e diz:
--Comandante, o passageiro da 'oito bravo' esqueceu uma valise na sala de embarque e pediu se alguém pode localizar e trazer prá ele...ah! é marrom e tem notebook dentro.
-- Diga que vamos avisar a empresa e que se localizarem, mas não chegar a tempo, vamos mandar prá ele lá no Rio, ok?
-- Isso eu já disse e ele falou que tudo bem.
Vou pedir ao Co-Piloto que entre em contato com o despacho via rádio mas nesse nesse exato segundo o ATC nos chama para fornecer a nossa autorização de tráfego e ele tem de anotar os dados.
-- Bem vou falar com a empresa a respeito dessa pasta...
'DIN, DIN' cabine é a manutenção já tem o combustível?
-- Tenho, abasteça com 5580kg, te chamei em Service, o DT não te procurou?
-- Ele está falando algo pro outro Mecânico, deve ser isso, eu estava verificando o fechamento de um porão.
-- Ok.
Entra o Agente do peso e balanceamento com os dados de carregamento e centro de gravidade do vôo.
Parada total, tenho de verificar se o prefixo da aeronave está correto, data, se o combustível confere com o abastecido, o número de passageiros e tripulantes, número do vôo e fazer inserções no computador FMC.
Deixa ver onde eu estava... Ah! Light Test!
Ah! Peço ao Co-Piloto prá ver aquele assunto da pasta do passageiro!
'DIN, DIN' deve ser o término do abastecimento.
-- Prossiga.
-- Comandante é daqui de trás, entrou refeição nesta etapa, o Sr quer que aqueça?
-- Não, nesta etapa não dá tempo, guarda prá volta amigão.
-- Ok.
Entra a Chefe e diz:
-- Comandante tem uma passageira grávida com documentação faltando, mas o despacho disse que já está trazendo o documento.
-- Ok, estou ciente obrigado.
'DIN, DIN' -- Cabine, abastecimento encerrado, pode conferir por favor?
-- 5580 está lá, obrigado.
-- Voltando prá Flight Interphone.
-- Nós também.
Deixa eu ver...
Minha Nossa Senhora do RTA!! Trouxeram ele??
Olhamos pro compartimento e ele está lá, alguém trouxe e não falou nada.
Uma rápida e olhada e... ufa! Tá tudo em ordem, sem itens ACR (ação corretiva) também.
Entra um Agente de carga com uma NOTOC de AVI (notificação de animal vivo no porão) e dou uma olhadinha antes de assinar...parece que está tudo bem. Ok.
Chega a documentação da gestante, onde é que eu estava mesmo?
Ah...Light Test!
Abre a porta da cabine e a Chefe nos traz água, copos com gelo além de alguns guardanapos, e pergunta se pode fechar a porta pois está tudo em ordem.
-- Pode sim, digo aflito.
-- Algo mais Comandante?
-- Uma arma.
-- Hein?
-- Deixa prá lá...
Ouve-se o clack característico da porta do Cockpit fechando e em seguida o ruído seco da porta dianteira 1L sendo travada.
-- Light Test.
'DIN, DIN'
-- Prossiga, digo eu em Flight Interphone, deve ser a manutenção.
'DIN, DIN'
Vou em Service...
-- Oi........
-- Comandante, tem um passageiro que pediu prá visitar a cabine após o pouso, pode?
-- Pode...
-- Brigada.
'DIN, DIN'
Vou em Flight Interphone rezando prá acertar...
-- Diga...
-- Cabine é a manutenção, chegou um despachante trazendo uma valise marrom, vai abrir a porta?
-- Vou sim, é judiação deixar o notebook do cara aqui em Sampa.
Chamo pelo interphone.
' DIN, DON'
-- Pois não.
-- Chegou a valise do passageiro da 'oito bravo', abre a porta 1L e pelo amor de Deus não esqueça de desarmar a escorregadeira, tá?
-- Ok, vou abrir.
Vamos lá, Light Test, faço tudo rapidinho, verificando tudo, sem deixar passar nada em apenas 6 minutos. Depois de todos os Check-Lists completos.
-- Pede a nossa autorização de Push-Back.
O co-piloto responde:
-- Olha, informaram que o pátio no Santos Dumont está cheio e as decolagens prá lá estão retidas.
Pego o microfone e questiono:
-- Tráfego, nós levaremos quase 50 minutos até o SDU, será que ninguém vai sair de lá em 50 minutos?
-- Após um breve e desconcertante silêncio vem a resposta:
-- Ok, livre push-back e reporte na November para o táxi.
Chamo o mecânico:
-- Manutenção, é a cabine.
-- Prossiga, Comandante o check de segurança efetuado!
-- Ok, freios soltos, a pista em uso é a 35 e pode iniciar o push.
-- Área do dois livre!
-- Girando o dois.
"Isto sim é que é vida (?)!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"(


Enviado Pelo Ir.'. Cmte. Stocco

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

GPS brasileiro promete melhorar navegação de aeronaves.



A empresa brasileira Lastra Avionics está apresentando ao mercado nacional uma nova central de navegação produzida no Brasil, que promete redefinir o papel do GPS no ‘cockpit’ das aeronaves leves, esportivas e/ou experimentais.
O sistema de transferência de dados via 3g e também 4g (ainda não implantada no Brasil) permite que fique conectado à rede, fornecendo em tempo real mapas meteorológicos, METAR, NOTAM, tráfego aéreo e a troca de informações entre pilotos sobre condições e abastecimento nos aeródromos. O Brasil está coberto por 17 radares doppler, que fornecem informações sobre precipitação atmosférica a cada 15 minutos, deixando os dados disponíveis na internet. O mostra então o radar meteorológico da região sobrevoada e também de um determinado aeroporto para consulta.
O SKYNAV-BR possui cinco tipos de mapas detalhados com informações fornecidas pelo IBGE, e todas as cartas WAC – World Aeronautical Charts e de corredores visuais existentes no Brasil, georeferenciadas, além de um banco de dados com informações detalhadas sobre todos os aeroportos brasileiros como, pistas, frequencias, cartas de aproximação, cartas de aeródromo, fotos e informações sobre abastecimento.
Com seu firmware desenvolvido no Brasil pela Lastra Avionic’s e escrito em português, o aparelho é o único GPS genuinamente brasileiro.



A Empresa Já está disponibilizando através da seção SUPORTE, o simulador do SKYNAV-BR, com todas as funções reais que o aparelho possui. Os usuários podem instalá-lo em seus computadores e assim conhecer, aprender e treinar o seu uso, sem sair de casa, mesmo antes de instalar o equipamento em suas aeronaves. Este programa é gratuito, e possui os requisitos mínimos para instalação.

Acesse o Suporte e outras informações complementares clicando no link abaixo.

http://www.lastraavionics.com.br/product_skynav.html