domingo, 15 de julho de 2012

Planador.


São características as belíssimas e delgadas asas de grande alongamento, que visam minimizar o arrasto induzido, atingido a máxima eficiencia aerodinâmica.
Os planadores, mais do que outras aeronaves, são construídos com revestimento externo que ofereça o menor atrito possível com o ar. Os primeiros planadores eram construídos de madeira com revestimento em tela. As versões posteriores foram construídas com revestimento estrutural de alumínio, sendo mais leves e esguios. (Brain, 1998). No final dos anos 1960 apareceram os primeiros planadores construídos em Fibra de Vidro (GFRP), revolucionando a performance dos planadores, chegando-se pela primeira vez aos 50:1 de razão de planeio.
Desde os anos 1980, todos os planadores de alto-rendimento passaram a ser construídos quase inteiramente de Fibra de Carbono (CFRP), material que permite peso menor com maior resistência estrutural. Possuem reservatórios de água utilizada como lastro, objetivando aumentar sua carga alar, melhorando assim a penetração da aeronave. O lastro deve ser alijado antes do pouso. Os exemplares de maior envergadura (acima de 25m) atingem razão de planeio de 60:1 ou melhor.

Cockpit:


Painel com sistema integrado via PDA. Enquanto um avião de pequeno porte normalmente não voa mais do que 3 ou 4 horas, um planador em vôo de distância ou em provas de campeonatos , permanece no ar tipicamente por 5 a 7 horas, mas pode chegar a 10 ou 12 horas em voos de records de distância. Por essa razão os planadores tem seus cockpits projetados para o máximo conforto do piloto, podendo também vir equipado com uma instalação sanitária para uso em vôo.
O painel de instrumentos, alem da instrumentação necessária para vôo VFR e do rádio VHF aeronáutico, pode vir equipado com vasta eletrônica embarcada, necessária para competitividade e performance:

_ GPS
_ Moving Map Display (às vezes na forma de um PDA como o iPaq)
_ DFDR-GPS (Digital Flight Data Recorder com GPS, para comprovação de voo)
_ Computador de planeio final
_ Há também sistemas integrados que realizam várias dessas funções, ocupando menor espaço no painel.



Decolagem::
Reboque aéreo
É a forma mais comum de decolagem no Brasil. Um avião especialmente projetado para essa finalidade, reboca o planador até uma altura adequada para o início vôo, normalmente entre 600 e 1000m acima da pista de decolagem. O reboque é feito através de um cabo de comprimento entre 50 e 70 metros que conecta as aeronaves, sendo desligado pelo piloto do planador. Pode também ser desligado pelo rebocador em casos de emergência.

Motoplanador
Cada vez mais popular vem se tornando o motoplanador. Este é dotado de um motor para a decolagem e para minimizar o pouso fora de pistas. Após a decolagem, com o início da subida em térmica, colina, ou onda estacionária, o motor é desligado e escamoteado em um compartimento próprio de forma que a aerodinâmica do desenho original seja mantida.


Decolagem de um Ventus por Guincho:


Uma forma alternativa de reboque é a utilização de um guincho motorizado instalado na extremidade oposta da pista de decolagem que rapidamente recolhe o cabo de reboque, imprimindo velocidade ao planador. O cabo utilizado é equipado com um paraquedas próximo a sua extremidade, mantido fechado pela tensão durante o reboque, abrindo-se após o desligamento do planador, facilitando assim o recolhimento do mesmo.



Voo:

Os planadores se mantém em voo e alcançam grandes distâncias utilizando-se de correntes ascendentes. Veja mais detalhes em Voo à vela.

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