terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

SE EU SOUBESSE O QUE SEI AGORA

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:
“Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece”. Poderá redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sitio.
“Nem pense mais nisso, disse o homem”. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.
Moral da história:
Ás vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros.

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