quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Poema

Por sinais e palavras te conheço
E decifro a tua condição.
Vem. Que te mereço,
Meu amigo e meu irmão.

Soletra a palavra fecunda,
Letra a letra, sem rubor nem medo.
Diz a primeira, que eu direi a segunda,
É nosso e só nosso este segredo.

E assim, renovado o juramento
Sob a grande ogiva intemporal,
Seremos a pedra e o cimento
Do novo mundo, livre e fraternal.

António Arnaut

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