sábado, 31 de dezembro de 2011

Ano novo !

IIr.’ Comandantes, um ótimo ano novo repleto de voos excepcionais .  



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Férias


IIr.’. Comandantes, sairei de férias por uma semana.
Neste período não farei as postagens diárias.
Desejo a todos ótimos voos e céu Cavok.



Feliz, feliz Natal, a que faz que nos lembremos dos sonhos de nossa infância, recorde-lhe ao avô as alegrias de sua juventude, e lhe transporte ao viajante a sua chaminé e a seu doce lar!

São os votos da toda equipe dos Bodes do Ar.

Corpo de Cadetes da Aeronáutica - Cenas da Rotina

domingo, 18 de dezembro de 2011

PINUP do Dia.



Não espere.


Não espere... 
Não espere um sorriso para ser gentil;
Não espere ser amado para amar;
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de quem está ao seu lado;
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar;
Não espere a queda para lembrar-se do conselho; 

Não espere...
Não espere a enfermidade para perceber o quanto é frágil a vida;
Não espere pessoas perfeitas para então se apaixonar;
Não espere a mágoa para pedir perdão;
Não espere a separação para buscar reconciliação;
Não espere a dor para acreditar em oração;
Não espere elogios para acreditar em si mesmo; 

Não espere.
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado;
Não espere o EU TE AMO, para dizer eu também;
Não espere o dia da sua morte para começar a amar a vida;
E então o que você está esperando?
Ame a vida, e seja feliz, antes que seja tarde..

(Autor Desconhecido)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PINUP

Porta bloqueada.



"Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.

Lembre-se da sabedoria da água :

A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.

Quando alguém o ofender ou frustrar, você é a água e a pessoa que o feriu é o obstáculo!

Contorne-o sem discutir.

Aprenda a amar sem esperar muito dos outros " .

(Augusto Cury)


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PINUP

E então é natal




E mais uma vez é Natal. Mais uma vez o ritmo da vida se tornou frenético por algumas semanas, o trânsito insuportável, as lojas repletas. Mais uma vez as pessoas se acotovelaram com listas nas mãos, comprando presentes inúteis e supérfluos em sua maioria, para outras pessoas que deles não necessitam. Mais uma vez os supermercados  - apesar da crise inaudita em que o sistema capitalista está mergulhado - aquecem suas vendas com os inevitáveis perus, pernis, presuntos e frutas secas. Homens vestidos de Papai Noel desidratam-se sob o calor tropical, com longas barbas brancas para estimular nas criancinhas desde cedo os desejos de consumo a não mais poder.
E uma vez mais aqueles para quem nunca é festa continuarão sem  nada para celebrar. Mesmo com as meritórias campanhas do Natal sem Fome, das ceias organizadas por esta ou aquela igreja, sempre haverá gente sob as pontes, nas ruas, que não tem sequer para onde ir, nem onde morar, nem onde comer na noite de Natal. Mais uma vez é Natal e a ocasião desta festa porá a nu os contrastes injustos e inexplicáveis de que é formada nossa sociedade, onde o que sobra para uns não vai suprir a falta e as carências de outros. Mais uma vez as festas em família se farão sobretudo em torno de comida e presentes, e quando o último gole de champanha for saboreado, juntamente com a última fatia de peru, o tédio se abaterá sobre mais uma festa sem que se saiba o que foi celebrado. Ou melhor, esquecendo-se o motivo da sua existência e celebração.
Porém, e então, mais uma vez é Natal e será verdadeiramente Natal em alguns lares e em algumas vidas nas quais a escala de valores e prioridades se harmoniza com o mistério que é a razão de ser da festa. E mais uma vez será vivido com devoção e profundidade o evento de salvação, o mistério inaudito do amor de Deus, que toma carne em um indefeso menino que nasce de uma pobre mulher e não tem lugar para ficar, a não ser o estábulo onde dormem e comem os animais. O monges e as monjas de clausura elevarão ao céu a beleza sem par do canto gregoriano que permanece e permanece para além de todas as efemeridades...recordando-nos que Natal é para sempre.
Mais uma vez é e será Natal para gente que celebra na simplicidade este mistério do amor humilde e oblativo de um Deus que não se aferra a suas prerrogativas e se faz carne, se faz criança, se faz um de nós, em um mundo dividido e violento. Mais uma vez é e será Natal para aqueles e aquelas que, mesmo nomeando-o de diferentes maneiras, acreditam que esse que vem na forma de criança indefesa e desvalida é o único capaz de trazer a paz, a harmonia, a concórdia a este mundo que insiste em destruir-se a si mesmo.
Nossa sociedade e nossa cultura são tão pobres e vazias de transcendência que muitos custamos a perceber, por trás das ceias e presentes que nos obnubilam e ofuscam, o mistério translúcido e discreto da encarnação de Deus no seio de uma mulher, e de seu nascimento do ventre livre e pobre desta mesma mulher. Mais uma vez Deus nos diz com o nascimento desta criança que sua aliança conosco é para sempre. Que por mais que façamos ou desfaçamos nunca poderemos atingir mortalmente ou acabar com seu amor, que resiste a todas as barbaridades que possamos cometer.
Por isso é Natal. Não apenas nas casas bem equipadas com bens perecíveis, alimentos sofisticados e presentes. Não apenas nas casas não tão aparelhadas, mas nas quais foi e continua sendo possível uma ceia melhor que aqueça o estômago e o coração. É Natal igualmente nas ruas e pontes onde famílias inteiras se defendem contra a fome e desabrigo pela proximidade dos corpos que se transmitem um a um humano calor. É Natal nas penitenciárias, onde homens e mulheres sofrem a privação da liberdade, mas também e não menos a privação dos mais elementares direitos humanos. É Natal em todas as regiões do globo, mesmo naquelas onde as armas fazem estragos e destruições aparentemente irreparáveis.
É Natal em Guantanamo, no Iraque, na faixa de Gaza. É Natal nas prisões, nos abrigos, nas favelas e no país basco. É Natal nas Antilhas. É Natal na África, onde as crianças foram riscadas do mapa do mundo e estão condenadas pelas grandes potências a morrer de inanição e onde as mulheres, além da pobreza, têm que lutar contra o encurtamento de suas vidas pelo avanço assustador da Aids. É Natal para sempre em todo lugar, mesmo onde os números, as estatísticas e - mais que isso - a realidade negam cinicamente que seja ou possa ser Natal. Pois aquele que vem é cantado pela boca da comunidade cristã que interpreta as profecias. E celebrado como conselheiro admirável, Deus forte, príncipe da paz. Filho Unigênito do criador do universo, cujo reino se estende por toda a terra, o menino que vem fará com que as armas sejam transformadas em arados, os instrumentos mortais em meios de paz, o deserto em jardim, a violência em concórdia e comunhão.
Diante da simplicidade inaudita do mistério de uma criança que nasce de uma mulher, façamos silêncio, tomemos uma atitude de contemplação e adoração. Mais uma vez é Natal e será Natal para sempre. Porque apesar de tudo, Deus não deixa de acreditar na pobre humanidade que somos e nos oferece a cada ano, com infinito amor, este presente admirável que é seu filho.
FELIZ NATAL

Por : Maria Clara Bingemer


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PINUP.



Homenagem ao Irmão Iraci da Silva Borges.


Em Jantar Festivo da Boca Maldita de Curitiba, que homenageou diversas personalidades do Paraná e do Brasil, o Grão Mestre da Grande Loja do Paraná, Irmão Iraci da Silva Borges, recebeu a comenda de Cavalheiro da Boca Maldita, na presença de dezenas de Irmãos.





                                                                                                                                   Fotos: Eduardo Leal

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Shcibboleth e a Deusa Minerva.



Quem foi a deusa Minerva?

Minerva é o nome latino da deusa grega Palas Atena. Era filha de Zeus (Júpiter, o pai dos deuses).Após uma briga com sua esposa Métis, este a engoliu e logo começou a ter uma insuportável dor de cabeça. Então pediu ao deus Vulcano que abrisse sua cabeça com um machado. Da sua cabeça aberta saiu Palas Atena, ou Minerva, já adulta, portando escudo, lança e armadura. Minerva permaneceu virgem e presidiu a sabedoria, a arte e a coragem. Os atenienses a adotaram como deusa patrona e os romanos como protetora de Roma.
A deusa Minerva era representada com um capacete na cabeça, escudo no braço e lança na mão. Era a deusa da guerra, e também patrocinava a sabedoria e as ciências, tendo junto de si um mocho e vários instrumentos matemáticos. Os engenheiros e construtores a adotaram como sua deusa padroeira, razão pela qual os maçons, dada a sua tradição de pedreiros-livres, a cultuam como uma de suas patronas.
A deusa Minerva também tem é relacionada com Ísis, a deusa egípcia considerada mãe da humanidade, e na tradição cristã ela é Maria, a mãe do Salvador. Os gnósticos a reverenciam com o nome de Pistis Sofia, a mãe da sabedoria. Essas correlações são, evidentemente, simbólicas, e evocam a origem arquetípica da raça humana, nascida de um elemento feminino, no caso a terra, fecundada por um elemento masculino, o sol. Essa tradição associa também o mito bíblico de Eva, a mãe da espécie humana. Todos esses arquétipos se fundem numa figura feminina, da qual a humanidade emergiu.
A Deusa Minerva é também o protótipo da sabedoria. Segundo a lenda foi ela quem fez nascer na mente humana o anelo pela busca do conhecimento. Assim, a vontade de saber, o ciência, a busca pela sabedoria não é uma qualidade masculina, mas feminina, e está mais conectada mais com a sensibilidade do que com a razão, propriamente dita. Por isso as primeiras civilizações, ou aquelas que atingiram o mais alto grau de sabedoria e desenvolvimento foram fundadas sobre o princípio do matriarcado. O Egito, presidido pela deusa Ísis, a civilização palestina, presidida pela deusa Astarte, os gregos com Palas Atena, foram exemplos desses matriarcados, e essas deusas, na verdade, foram rainhas de deram a esses povos seus primeiros estágios de civilização.

A Maçonaria, não obstante a sua tradição essencialmente patriarcal, presta as devidas homenagens a Deusa Minerva. Essa homenagem está patente no grau 26, denominado Príncipe das Mercês. Ali se vê um pedestal oco, com um livro dentro, em cima do qual repousa uma estátua da deusa Minerva (Palas Atenas, Ísis, Pistis Sofia, Virgem Maria). Insinua que ali se cultua a Justiça, já que essa Deusa também é representante dessa qualidade, que só pode ser alcançada com um alto grau de civilização. A escada de três lances representa os três degraus da iniciação: simbolismo, perfeição e filosofismo, ou ainda, aprendiz, companheiro e mestre.
Na verdade, a Deusa Minerva, Ísis, Eva, a Virgem Maria, a Sofia dos gnósticos, a Palas Atena dos gregos, representam o mesmo arquétipo, existente em todas as tradições religiosas dos povos antigos. Ela é a “mãe” da humanidade, a deusa da maternidade. Sua função é sempre “parir” o princípio salvador do mundo. Por ser um símbolo da Terra, como mãe natural de toda a vida, a iconografia gnóstica acostumou-se a representá-la segurando junto ao seio um feixe de trigo que simboliza o renascimento da vida. Por isso que ela é o arquétipo da terra, em sujo seio o grão deposto se transforma em vida.

Na Maçonaria essa simbologia está conectada com a palavra de passe Schibboleth, que é a palavra sagrada utilizada em um dos graus da Loja simbólica. Shcibboleth, literalmente, significa pendoar, florescer, ou seja, o transformar da semente em espiga. A Bíblia, no Livro dos Juízes, conta á história da Jefté, líder dos israelitas, durante as guerras de conquista das terras palestinas. Numa luta contra a tribo de Efrain, os israelitas usavam a palavra Schibboleth como palavra de passe para distinguir entre os efrainitas e os demais membros das tribos de Israel. Essa era uma palavra de difícil pronúncia, que os habitantes de Efraim não conseguiam falar corretamente. Por isso, toda vez que eles tentavam se infiltrar no território israelita eles eram descobertos porque não conseguiam pronunciá-la de maneira correta. Os israelitas perguntavam a eles: “Por acaso és tú Efrateu? Se não és, diz então Schibboleth”. E eles sempre diziam Sibolet, não conseguindo nunca exprimir a palavra exata com todas as letras. Imediatamente presos, eram degolados na passagem do Jordão.”

A Maçonaria conectou os dois simbolismos para criar uma mística que significa tanto a necessidade de os irmãos se reconhecerem através de um código próprio quanto de cultivar um arquétipo que é muito caro a praticamente todas as tradições antigas. Esse arquétipo é a transmissão dos segredos iniciáticos que simbolizam a passagem dos elementos civilizatórios de grupo para grupo. Dessa maneira, o culto à deusa Minerva simboliza a aquisição da civilização, da sabedoria e da arte por parte do grupo que a cultiva. Por isso é que ela sempre é representada portando, ora uma lança, símbolo da conquista militar, ora uma tocha, símbolo da conquista pela sabedoria. Essa tocha é o Paladium, que segundo a tradição, é a chama olímpica que se transmite a cada nação civilizadora através da História. No antigo Egito ela aparece nas mãos da deusa Ísis. Segundo a tradição essa tocha lhe teria sido passada pelos atlantes, já que o Egito seria a continuadora dessa civilização. Depois essa tocha foi levada para Atenas pelo herói Ulisses e dali teria sido passada para Roma, onde era guardada no templo de Minerva pelas vestais. Depois foi para Bizâncio, de onde desapareceu após a conquista turca. Reapareceu em Washington DC, depois da independência americana.
Por isso é que a Deusa Minerva pode ser vista hoje no saguão da Biblioteca Nacional, em Washington, portanto a tocha sagrada. E ela também é o arquétipo que serviu para a confecção da estátua da Liberdade, que em sua mão porta a tocha da sabedoria.
Na Maçonaria essa tocha também é simbolizada pela espada flamígera, que também é a vara de condão das fadas e a espada da nobreza com que se consagra a elevação dos novos cavaleiros, que são os maçons.


DO LIVRO MESTRES DO UNIVERSO- BIBLIOTECA 24X7- SÃO PAULO, 2010

Por João Anatalino

sábado, 10 de dezembro de 2011

O Objetivo real da iniciação.


 Objetivo real da iniciação não é somente a restauração do “estado edênico”, que é apenas uma etapa do caminho que deve levar bem mais longe, pois é além desta etapa que começa verdadeiramente a “via celeste”; esse objetivo é a conquista ativa dos estados verdadeiramente supra-humanos. Para exprimir as coisas de outro modo, diremos que o estado humano deve primeiro ser conduzido à plenitude de sua expansão, para realização das próprias possibilidades (e esta plenitude é que é preciso entender aqui como “estado edênico”). Mas, longe de ser o término, esta será apenas a base sobre a qual o ser se apoiará para “alcançar a estrela”, ou seja, elevar-se a estados superiores.

Há, pois, dois períodos a distinguir na ascensão, sendo o primeiro apenas uma ascensão em relação à humanidade comum: a altura de uma montanha, qualquer que ela seja, é sempre nula em relação à distância que separa a Terra dos Céus; na realidade é antes uma extensão, pois é o completo desabrochar do estado humano. O desdobramento das possibilidades do ser total efetua-se, assim, primeiro no sentido de ampliar e, a seguir, naquele de exaltar, para nos servirmos aqui de termos tomados de empréstimo ao esoterismo islâmico. Acrescentemos ainda que a distinção dos dois períodos corresponde à divisão antiga entre “pequenos mistérios” e “grandes mistérios”.


René Guénon, L’ésotérisme de Dante, Gallimard, 1957, pp. 48-49

sábado, 3 de dezembro de 2011

Coisa de buteco.......



CONFUSÃO NO TROLHAMENTO

Um garçom, profissionalmente trajado e vestindo o avental de trabalho, desesperado com o volume de contas atrasadas dos fregueses, entra tempestuoso no meio de uma sessão em um templo maçônico. 

O Ven.'. Mestre apavorado com a intromissão, mas fiel à ritualística,  grita a plenos pulmões:

Ven.'. - Sois  Garçom???

Gar.'. - Alguns que estão aqui me reconhecem! 

Ven.'.- De onde vindes?

Gar.'. - De um bar da Av. São João, limpo e perfeito!

Ven.'. - O que trazeis?

Gar.'. - Um caderno de contas atrasadas de todos os Vossos Irmãos!

Ven.'. - Nada mais trazeis?

Gar.'.- O dono do bar vos convida a passar lá pelo menos três vezes três dias por mês!

Ven.'.- O que se faz em vosso bar?

Gar.'.- Levantam-se bêbados a dormir e cavam-se buracos para o lixo!

Ven.'.- O que vindes aqui fazer?

Gar.'.- Sem um pingo de coragem e contra a minha vontade fazer novas cobranças na maçonaria!

Ven.'. - O que desejais?

Gar.'.- O dinheiro de vós!

Ven.'.- Ele vos será entregue! Ir.'.M.'. de CCer.'. conduzi o garçom ao altar do tesoureiro.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Cmte de Linha Aérea.


* Todos nós que voamos em Linha Aérea Regular, sabemos que o escrito abaixo pelo colega, reflete a mais pura realidade.Que todos os colegas vão "se ver nesse espelho" não tenho nem a menor dúvida. Espero que os leigos, também possam aproveitar para conhecer um pouco desse "dia em um paraíso", onde somente uns poucos eleitos podem entrar! Rsrsrsrs!


Saio de manhã para trabalhar num dia que promete ser glorioso, muito sol em São Paulo e no Rio.
Ao chegar ao aeroporto, apresento-me no D.O. cumprimentando aos colegas do aquário e os demais, inclusive da minha tripulação de ponte aérea. Uma Comissária ainda não se apresentou, no problem.
Tomo conhecimento de que a aeronave está sendo rebocada do Hangar devido às altíssimas taxas de permanência no pátio de Congonhas...vai dar atraso...pena...mais relatório.
Vou até a máquina de cafezinho do D.O. e tiro um Capuccino de R$0,50, o mais barato do aeroporto.
Passadinha no D.O.V. para me inteirar dos dados técnicos da primeira etapa (não estava pronto) e decidimos prosseguir até a posição prevista onde o avião vai ser rebocado. Finger 12, o mais longe, bom já vou dar uma caminhada.
Lá chegando somos informados que a Administração do Aeroporto mudou a posição para 18 remota...
O colega Despachante solicita uma Van e lá vamos nós, escada abaixo, com mala, briefcases, sacos, paletós e boa vontade para o avião. Lá chegando comprimento os Mecânicos e pergunto sobre o status da aeronave, o 'melhor da frota' segundo os colegas.
Uma vez na cabine, penduro o paletó, guardo a mala e vamos começar o dia e bem... cadê o RTA (livro de bordo)?
'Piru ri ru ri ru ri ru!' (chamada para manutenção-ground call)
-- Bom dia cabine, Manutenção!
-- Bom dia amigão, tem notícia do RTA?
-- Comandante, tá vindo do Hangar, pode fazer o check pré-vôo.
-- Vou ligar o hidráulico e checar o painel de fogo hein?
-- Sem problema.
-- Ok.
O Co-Piloto desce prá fazer a 'inspeção externa'.
Vou sentar no assento da esquerda e (merd@!!) quem foi que inventou essa moda de botar o banco todo prá trás e todo prá cima e com o encosto full vertical? Deve ter sentado um sujeito com 2 metros de pernas, meio metro de tronco e corcunda ainda por cima. *
* Ok, calma, o dia está só começando.
-- Comandante a Comissária ainda não chegou, pode dar o embarque?
-- Sim, pode, vou entrar em contato com o D.O.
'DIN, DIN' (chamada por interfone)
Vou em Flight Interphone, deve ser o Mecânico pois acabei de falar com a Chefe de Cabine.
-- Prossiga...(nada)
-- Prossiga...(nada) vou prá Service Interphone, - Prossiga!
-- Comandante, tá muito quente aqui no fundo do avião, dá prá esfriar?
-- Dá sim, meu filho, deixa comigo.
-- Brigado!
Onde é que eu estava? Ah...Light Test!
'DIN, DIN' -- Cabine, é a manutenção, o Sr. já tem o total do combustível?
-- Ainda não, assim que tiver eu lhe passo.
-- Ok, estamos indo prá Service Interphone.
-- Nós também.
Nisso chega um colega da sessão de manuais e pede os volumes de cartas para substituição de alguns procedimentos e do manual de Notam.
-- Mas agora, colega? O avião ficou no Hangar por horas e estou no meio do pré-vôo.
-- Posso fazer outra hora Comandante...
Reflito um pouco, é melhor que a empresa se importe em manter tudo 'Up to Date' do que deixar os manuais desatualizados.
-- Pode fazer, meu filho.
-- Brigado.
O Co-Piloto volta da externa e fala que está tudo em ordem lá embaixo.
Chega o primeiro ônibus de passageiros e lembro-me da Comissária que falta e... PQP! Quem será que deixa o fio do boom-mike enrolado desse jeito? Chamo o D.O. após esperar outras aeronaves terminarem seus comunicados.
-- Comandante, ela já foi prá aí...me diz o D.O. juntamente com uma mão em meu ombro da Comissária que acabou dechegar.
-- Bom dia Comandante, desculpe o atraso.
-- Bom dia minha filha, que bom que chegou a tempo, converse com a Chefe sobre as instruções do Briefing, ok?
-- Ok, desculpe mais uma vez.
-- OK.
Pergunto ao Co-Piloto se já temos os dados de performance ou a autorização ATC e ele me diz que ainda não, nem uma coisa nem outra.
'DIN, DIN' vou em Service Interphone, deve ser o Mecânico.
-- Prossiga...(nada).
-- Prossiga...(nada). Vou em Flight Interphone.
-- Prossiga...
-- Comandante o Sr. já tem o total de combustível?
-- Ainda não, vc não tinha ido prá Service Interphone?
-- Deve ter sido o outro colega que teve de atender o avião do lado...
-- OK, quando tiver eu aviso.
-- Brigado.
Nisso o D.O. nos chama pela frequência: -- Vítor Bravo Xadrez é o D.O. a Comissária já chegou?
-- Já sim, obrigado.
-- A Coordenação pede um contato via fonia.
-- Vou chamar.
-- Coordenação é o Vitor Bravo Xadrez.
-- Comandante, após o pouso no SDU haverá troca de aeronave pelo GOW, ok?
-- Ciente, só isso?
-- Positivo. Bom vôo!
-- Valeu!
Onde é que eu estava? Ah...Light Test!
Entra o Despachante Técnico (DT) com a papelada do vôo, verifico se a navegação foi feita para o meu avião, meu vôo,destino, data, e a quantidade de combustível que, finalmente, se torna do meu conhecimento.
Deixa eu chamar a manutenção rapidinho, pois leva um tempo prá abastecer.
'Piru ri ru ri ru ri ru!' (chamada para manutenção-ground call)
Nada.
'Piru ri ru ri ru ri ru!'
Nada.
Peço ao Despachante do DT que informe a quantidade a ser abastecida ao Mecânico, quando descer da aeronave, pois não estou conseguindo que ele atenda.
Entra a Chefe de Cabine e diz:
--Comandante, o passageiro da 'oito bravo' esqueceu uma valise na sala de embarque e pediu se alguém pode localizar e trazer prá ele...ah! é marrom e tem notebook dentro.
-- Diga que vamos avisar a empresa e que se localizarem, mas não chegar a tempo, vamos mandar prá ele lá no Rio, ok?
-- Isso eu já disse e ele falou que tudo bem.
Vou pedir ao Co-Piloto que entre em contato com o despacho via rádio mas nesse nesse exato segundo o ATC nos chama para fornecer a nossa autorização de tráfego e ele tem de anotar os dados.
-- Bem vou falar com a empresa a respeito dessa pasta...
'DIN, DIN' cabine é a manutenção já tem o combustível?
-- Tenho, abasteça com 5580kg, te chamei em Service, o DT não te procurou?
-- Ele está falando algo pro outro Mecânico, deve ser isso, eu estava verificando o fechamento de um porão.
-- Ok.
Entra o Agente do peso e balanceamento com os dados de carregamento e centro de gravidade do vôo.
Parada total, tenho de verificar se o prefixo da aeronave está correto, data, se o combustível confere com o abastecido, o número de passageiros e tripulantes, número do vôo e fazer inserções no computador FMC.
Deixa ver onde eu estava... Ah! Light Test!
Ah! Peço ao Co-Piloto prá ver aquele assunto da pasta do passageiro!
'DIN, DIN' deve ser o término do abastecimento.
-- Prossiga.
-- Comandante é daqui de trás, entrou refeição nesta etapa, o Sr quer que aqueça?
-- Não, nesta etapa não dá tempo, guarda prá volta amigão.
-- Ok.
Entra a Chefe e diz:
-- Comandante tem uma passageira grávida com documentação faltando, mas o despacho disse que já está trazendo o documento.
-- Ok, estou ciente obrigado.
'DIN, DIN' -- Cabine, abastecimento encerrado, pode conferir por favor?
-- 5580 está lá, obrigado.
-- Voltando prá Flight Interphone.
-- Nós também.
Deixa eu ver...
Minha Nossa Senhora do RTA!! Trouxeram ele??
Olhamos pro compartimento e ele está lá, alguém trouxe e não falou nada.
Uma rápida e olhada e... ufa! Tá tudo em ordem, sem itens ACR (ação corretiva) também.
Entra um Agente de carga com uma NOTOC de AVI (notificação de animal vivo no porão) e dou uma olhadinha antes de assinar...parece que está tudo bem. Ok.
Chega a documentação da gestante, onde é que eu estava mesmo?
Ah...Light Test!
Abre a porta da cabine e a Chefe nos traz água, copos com gelo além de alguns guardanapos, e pergunta se pode fechar a porta pois está tudo em ordem.
-- Pode sim, digo aflito.
-- Algo mais Comandante?
-- Uma arma.
-- Hein?
-- Deixa prá lá...
Ouve-se o clack característico da porta do Cockpit fechando e em seguida o ruído seco da porta dianteira 1L sendo travada.
-- Light Test.
'DIN, DIN'
-- Prossiga, digo eu em Flight Interphone, deve ser a manutenção.
'DIN, DIN'
Vou em Service...
-- Oi........
-- Comandante, tem um passageiro que pediu prá visitar a cabine após o pouso, pode?
-- Pode...
-- Brigada.
'DIN, DIN'
Vou em Flight Interphone rezando prá acertar...
-- Diga...
-- Cabine é a manutenção, chegou um despachante trazendo uma valise marrom, vai abrir a porta?
-- Vou sim, é judiação deixar o notebook do cara aqui em Sampa.
Chamo pelo interphone.
' DIN, DON'
-- Pois não.
-- Chegou a valise do passageiro da 'oito bravo', abre a porta 1L e pelo amor de Deus não esqueça de desarmar a escorregadeira, tá?
-- Ok, vou abrir.
Vamos lá, Light Test, faço tudo rapidinho, verificando tudo, sem deixar passar nada em apenas 6 minutos. Depois de todos os Check-Lists completos.
-- Pede a nossa autorização de Push-Back.
O co-piloto responde:
-- Olha, informaram que o pátio no Santos Dumont está cheio e as decolagens prá lá estão retidas.
Pego o microfone e questiono:
-- Tráfego, nós levaremos quase 50 minutos até o SDU, será que ninguém vai sair de lá em 50 minutos?
-- Após um breve e desconcertante silêncio vem a resposta:
-- Ok, livre push-back e reporte na November para o táxi.
Chamo o mecânico:
-- Manutenção, é a cabine.
-- Prossiga, Comandante o check de segurança efetuado!
-- Ok, freios soltos, a pista em uso é a 35 e pode iniciar o push.
-- Área do dois livre!
-- Girando o dois.
"Isto sim é que é vida (?)!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"(


Enviado Pelo Ir.'. Cmte. Stocco

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

GPS brasileiro promete melhorar navegação de aeronaves.



A empresa brasileira Lastra Avionics está apresentando ao mercado nacional uma nova central de navegação produzida no Brasil, que promete redefinir o papel do GPS no ‘cockpit’ das aeronaves leves, esportivas e/ou experimentais.
O sistema de transferência de dados via 3g e também 4g (ainda não implantada no Brasil) permite que fique conectado à rede, fornecendo em tempo real mapas meteorológicos, METAR, NOTAM, tráfego aéreo e a troca de informações entre pilotos sobre condições e abastecimento nos aeródromos. O Brasil está coberto por 17 radares doppler, que fornecem informações sobre precipitação atmosférica a cada 15 minutos, deixando os dados disponíveis na internet. O mostra então o radar meteorológico da região sobrevoada e também de um determinado aeroporto para consulta.
O SKYNAV-BR possui cinco tipos de mapas detalhados com informações fornecidas pelo IBGE, e todas as cartas WAC – World Aeronautical Charts e de corredores visuais existentes no Brasil, georeferenciadas, além de um banco de dados com informações detalhadas sobre todos os aeroportos brasileiros como, pistas, frequencias, cartas de aproximação, cartas de aeródromo, fotos e informações sobre abastecimento.
Com seu firmware desenvolvido no Brasil pela Lastra Avionic’s e escrito em português, o aparelho é o único GPS genuinamente brasileiro.



A Empresa Já está disponibilizando através da seção SUPORTE, o simulador do SKYNAV-BR, com todas as funções reais que o aparelho possui. Os usuários podem instalá-lo em seus computadores e assim conhecer, aprender e treinar o seu uso, sem sair de casa, mesmo antes de instalar o equipamento em suas aeronaves. Este programa é gratuito, e possui os requisitos mínimos para instalação.

Acesse o Suporte e outras informações complementares clicando no link abaixo.

http://www.lastraavionics.com.br/product_skynav.html

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Não espere.



Não espere... 
Não espere um sorriso para ser gentil;
Não espere ser amado para amar;
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de quem está ao seu lado;
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar;
Não espere a queda para lembrar-se do conselho; 

Não espere...
Não espere a enfermidade para perceber o quanto é frágil a vida;
Não espere pessoas perfeitas para então se apaixonar;
Não espere a mágoa para pedir perdão;
Não espere a separação para buscar reconciliação;
Não espere a dor para acreditar em oração;
Não espere elogios para acreditar em si mesmo; 

Não espere.
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado;
Não espere o EU TE AMO, para dizer eu também;
Não espere o dia da sua morte para começar a amar a vida;
E então o que você está esperando?
Ame a vida, e seja feliz, antes que seja tarde..

(Autor Desconhecido)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Capacetes e a nova pintura.

Apresento a vocês os capacetes com a nova pintura elaborada pelo design Binho da Red Choppers.

 





Confira os trabalhos do Binho  no link abaixo:


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Oração da prosperidade.


"Supremo Deus de Infinita bondade.
Sou um ser sadio, rico e feliz!
A minha mente, pensamento e emoções são perfeitos e sadios.
A harmonia e a riqueza fazem parte de todas as células e átomos do meu corpo.
Desintegram-se agora todos os medos, conflitos e crenças anteriores, fortalecendo o merecimento de receber, saúde, riqueza e felicidade.
A riqueza está presente em minha vida todos os dias de forma natural e positiva.
Riqueza física, riqueza mental, riqueza espiritual, riqueza emocional e riqueza material.
A riqueza, como tudo que existe no Universo também é uma energia.
Essa energia tem a cor dourada.
Respiro essa energia dourada e sinto-a invadindo todo meu Ser.
Sou próspero bem sucedido nos negócios, tranquilo e sereno.
Conscientizo-me da Lei da Riqueza.
A natureza é um altar de servir e dela participo ativamente.
Sou um Ser da prosperidade.
Sou realmente um ser sadio, rico e feliz!
Assim é em minha mente..."

(Lei da atração)

domingo, 27 de novembro de 2011

Teoria de Vôo

                                                   Física


Velocidade é a distancia que percorre por unidade de tempo, temos as seguintes velocidades:

- Km/h: quilomentros por hora
- mph: Milhas por hora (1,609 Km/h)
- kt: "Knot" ou nó (1,852 km/h)




Massa é quantidade de matéria contida em um corpo, massa é invariável:


- Kg:  Kilograma
- lb:  Libra (0,4536kg)


Força capaz de produzir ou alterar o movimento de um corpo:

- Kgf: Quilograma-força
- lbf: Libra-força (0,4536 kgf)



Peso é a força da gravidade, peso é VARIÁVEL, o peso de uma pessoa nos polos é maior que no Equador, devido a maior proximidade do centro da terra. Já na lua o peso dos astronaltas é menor do que na terra.



 Trabalho Produto de força pelo deslocamento.




Potência Variação da velocidade por unidade de tempo.



Aceleração =  Força
                        Massa




Inércia Tendencia natural dos corpos permanecerem em repouso ou  movimento retilineo uniforme.



Densidade é massa por unidade de volume.



Momento ou Torque causa rotação, ex. uma manivela de um carro sem vidro eletrico executando uma força sobre uma manivela o seu giro em torno do eixo chama-se torque.


Ação e Reação 3º lei de Newton Toda Ação corresponde uma reação de igual intensidade, em sentidos contrarios.


Vetor Toda grandeza matemáticamente possui intensidade, Direção e sentido. ex: Quando uma aeronave é vetorada pelo controle de trafergo aéreo até a final para pouso. É usado uma intensidade de Direção e Sentido até que a aeronave chegue até o ponto pretendido para pouso, podendo ser de intensidade igual a 50 km/h. Com direção e sentido NORTE e SUL.

Pressão força por unidade de área, usando como ex. a pressão que fica dentro do pneu de um avião, carro e etc.


Energia É tudo aquilo que pode realizar trabalho, Temos diversos tipos de energia como:


- ENERGIA CINÉTICA, que é contida nos corpos em movimento.

- ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL, contida em um corpo colocado em local elevado.

- ENERGIA DE PRESSÃO, energia acumulada nos fluidos sob pressão.


Decomposição de vetores é um metodo usado para determinar as componentes de um dado vetor. Ex. uma bola na ladeira ela é empurrada para rolar abraixo com a força da decomposição do vetor.


Vento relativo, sopra sobre um corpo em movimento na atmosfera, em sentido contrario ao movimento Ex. um avião decola com inclinação de 15º o vento relativo vem de 15º em sentido contrario na mesma velocidade do angulo do avião.


Velocidade Relativa Velocidade de um corpo em relação a um outro corpo.


Fonte: Teoria de Vôo - Jorge m. Homa, Noções Basicas.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A trajetória de decolagem.



Começa após o avião ter atingido 35 pés na velocidade V2 e termina a no mínimo 1500 pés de altura sobre a pista ou em uma altitude onde a transição de configuração de decolagem para a configuração de vôo em rota for completada, o que equivale dizer, na altitude mais elevada entre as duas. Ela é dividida em 4 SEGMENTOS, os quais serão explicados adiante e é considerada no caso de haver falha de motor na corrida de decolagem após ter sido atingida a velocidade V1. Os gradientes mínimos de decolagem são determinados pelo FAR 25 (Federal Aviation Regulations). Vamos então aos segmentos de decolagem: 1º SEGMENTO Inicia-se após ter sido atingida a velocidade V2 a 35 pés de altura. Neste segmento é efetuado o recolhimento do trem de pouso. Ele termina no momento em que o trem de pouso estiver totalmente recolhido. Os gradientes exigidos para este segmento são pequenos devido ao arrasto do trem de pouso. Definições do 1º Segmento: Dentro deste segmento a aeronave poderá estar operando nas seguintes condições: 


A) um motor inoperante; 
B) demais motores com potência de decolagem; 
C) trem de pouso recolhendo; 
D) flap em posição de decolagem; 
E) velocidade - mantendo a V2; 
 F) gradiente - aeronave de 04 reatores = 0,5% aeronave 
de 03 reatores = 0,3% aeronave 
de 02 reatores = no mínimo positivo 

2º SEGMENTO Inicia-se logo após o total recolhimento do trem de pouso. Este é o segmento mais restrito pois exige altos gradientes de subida para poder ganhar altura mais rapidamente e livrar os obstáculos. Termina quando a aeronave atinge no mínimo 400 pés de altura sobre o nível da pista. Definições do 2º Segmento 

A) um motor inoperante; 
B) demais motores em potência de decolagem; 
C) trem de pouso recolhido; 
D) flap na posição de decolagem; 
E) velocidade - V2; 
F) gradiente mínimo - aeronave de 04 reatores: 3% aeronave de 03 reatores: 2,7% aeronave de 02 reatores: 2,4% 

3º SEGMENTO Inicia-se a no mínimo a 400 pés sobre o nível da pista. Este segmento é horizontal, pois no mesmo é efetuada a aceleração da aeronave e o recolhimento do flap. Por ser um segmento com gradiente nulo, ou seja 0, a tração extra é aplicada na aceleração da aeronave, porém em alguns casos em que a aeronave estiver leve, ela poderá atingir velocidade acima da máxima permitida com os flaps abaixados (Flap placard speed), sendo nesse caso necessário continuar a subida para evitar danos estruturais nos flapes. Este segmento termina após o recolhimento total do flap ou após a aeronave ter atingido 1,25 VS, o que ocorrer por último. Definições do 3º Segmento 

A) um motor inoperante; 
B) demais motores em potência de decolagem; 
C) trem de pouso recolhido; 
D) flap recolhendo; 
E) velocidade - acelerando de V2 para 1,25 VS; 
F) gradiente nulo - 0% SEGMENTO FINAL Inicia-se a partir do ponto onde a configuração for atingida. 

Neste ponto o avião atinge normalmente o limite de uso da potência de decolagem (5 minutos para turbinas) e passa a utilizar a potência máxima contínua (MCT - Maximum Continuous Thrust). Termina a no mínimo 1500 pés acima do nível da pista. Definições do Segmento Final: 

A) um motor inoperante; 
B) demais motores em potência máxima contínua; 
C) trem de pouso recolhido; 
D) flap recolhido; 
E) velocidade - no mínimo 1,25 VS; 
F) gradiente mínimo - aeronave de 04 reatores: 1,7% aeronave de 03 reatores: 1,5% aeronave de 02 reatores: 1,2%

Durante uma decolagem na qual ocorra falha de qualquer um dos motores, o avião deverá ser mantido nesta trajetória ou acima dela. Para alguns tipos de aviões a trajetória de decolagem difere um pouco com relação ao 3º segmento ou à velocidade em cada segmento, porém, as características de cada um nunca poderão ser inferiores aos mínimos relativos a gradientes e velocidades. Durante essa trajetória, qualquer curva só poderá ser realizada após atingir a V2 a 35 pés de altura e sua inclinação máxima deverá ser de 15º. Durante a subida a razão de subida e o ângulo de subida diminuem gradativamente, enquanto a TAS (True Airspeed - Velocidade Aerodinâmica) aumenta. A subida é feita com velocidade de maior razão de subida. Não havendo obstáculos nas proximidades do aeródromo, somente é exigido que a aeronave cumpra o 1º e o 2º segmentos, podendo voltar para pouso após ter completado os dois. É permitido eliminar o 3º segmento, passando do 2º para o Final, a critério do operador, fazendo a aceleração e o recolhimento do flap no segmento final. V1 - Velocidade de Decisão na decolagem (vide artigo "decolagem") V2 - Velocidade de segurança após a decolagem VS - Velocidade de Estól

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SIMBOLOGIA MAÇÔNICA



                                                      Símbolos e Alegorias

A mitologia e a simbologia são o depósito mais antigo da ciência humana. Fábulas e símbolos foram os primeiros veículos encontrados pela mente humana para comunicar fatos e descobertas intelectuais. A história religiosa e a filosofia de todos os povos nasceram partir do desenvolvimento desse sistema de linguagem. As descobertas arqueológicas mais recentes estão a mostrar que praticamente toda a teologia nasceu de uma origem comum, fundada em crenças abstratas, desenvolvidas pelos Antigos Mistérios, que de uma forma geral, eram praticados por todos os povos da antiguidade. A própria forma de escrita dos povos antigos não fugiu a essa tradição, pois salvo raríssimas exceções, todas reivindicavam origem sagrada, oriunda dos próprios deuses. É o caso da escrita egípcia, por exemplo, cuja tradição afirmava que tinha sido a eles ensinada pelo Deus Toth, durante o reinado de Osíris.
Também o cuneiforme dos povos mesopotâmicos teria sido trazido à terra pelo Deus Enlil, da mesma forma que o sânscrito seria, segundo os hindus, um sistema de escrita desenvolvido diretamente pelos deuses. Nem os hebreus escaparam dessa tradição, pois segundo os adeptos da Cabala, o alfabeto hebraico também teria sido gerado no céu, como forma de comunicação entre os anjos.
De acordo com os ensinamentos da Teosofia, o primeiro idioma da espécie humana foi monosilábico, falado pelas primitivas raças que povoaram a terra. Era um sistema aglutinante, polissilábico, que foi primeiro utilizado pelos povos atlantes. Esse idioma seria a raiz do sânscrito, o qual, por sua vez, teria sido o pai de todas as línguas modernas.

Os símbolos maçônicos

Assim também são os símbolos naturais e artificiais usados pela Maçonaria para representar as mais diversas ideias. Escreve H.P. Blavatsky que “Desde tempos imemoriais os mistérios da Natureza foram registrados pelos discípulos dos Homens Celestes, em figuras geométricas e símbolos, cujas chaves passaram através das gerações de homens sábios e dessa forma vieram do Oriente para o Ocidente. O Triângulo, o Quadrado, o Círculo, são descrições mais eloqüentes e científicas da evolução espiritual e psíquica do universo do que todos os volumes de Cosmogênese.” (1)
Os Mistérios de Ísis e Osíris, os Mistérios de Mitra, de Brahma, de Indra, de Dionísio, os Mistérios de Elêusis,etc, são exemplos dessas tradições praticadas por todos os povos antigos. De uma forma geral, todos esses Mistérios buscavam “religar” o profano ao sagrado, através da imitação do processo que causava a vida e a morte. Diz-se que nas iniciações a esses Mistérios os segredos da origem do universo eram relatados pelos hierofantes numa linguagem cifrada e os iniciados deviam registrá-la através de símbolos ditados pela sua sensibilidade. Assim, o mundo podia ser representado através de um círculo com um ponto no meio, da mesma forma que outros conceitos esotéricos recebiam diferentes conformações geométricas e pictóricas, as quais, se julgadas corretas pelos mestres, eram definitivamente adotados. Dessa forma foram criados os mais diversos símbolos para representar os mais diferentes conhecimentos arcanos.
Destarte, iremos encontrar números e figuras geométricas como expressão de conhecimentos sagrados em todas as escrituras antigas. E iremos perceber que todas as cosmogonias (histórias de criação do mundo), são representadas mais ou menos da mesma forma: por um círculo, um ponto, um quadrado, um triângulo; e praticamente em todas essas demonstrações simbólicas encontraremos o número 7 a simbolizar o tempo da criação universal, ou as sete “rondas” às quais a huma-nidade terá que passar para cumprir o seu destino escatológico.(2)

SÍMBOLOS GEOMÉTRICOS

O círculo

Nas antigas tradições o círculo figura representava o universo primordial, o ”ovo cósmico”, configuração inicial do cosmo, onde tudo estava encerrado. Essa manifestação do espírito dos povos antigos mostra que nesses primórdios da vida da humanidade já se intuía a forma esférica dos corpos celestes, dos grãos fundamentais da matéria, os átomos, e do próprio universo, que segundo a mo-derna astronomia, também apresenta essa forma geométrica. Na Cabala o círculo representa Kether, a coroa, o Princípio, a Inteligência Admirável, Potência Incriada, origem de tudo que existe. É o próprio Grande Arquiteto do Universo, enquanto forma energética, Primeiro Explendor, O Número Um, indivisível, inacessível á consciência humana. Condensa todas as formas e expressões do universo em potência, assim como o ovo condensa a forma do ser que ele encerra. Por isso a Cabala o chama de Vasto Semblante, ou Semblante Imenso. Na filosofia ele é a mônada de Leibnitz, principio único e fundamental, a partir do qual o universo foi gerado. Na física atômica, esse símbolo é chamado de Singularidade, ou seja, um lugar (partícula ou atomo) onde a densidade da matéria é tão densa que a relatividade geral deixa de existir. Sua manifestação como Existência Positiva é o Big-Bang, momento inicial do universo. (3)

O círculo e o ponto

O círculo com o ponto no centro representa o nascimento do universo, momento em que a luz é tirada das trevas, quando o Grande Arquiteto se manifesta em Luz (potência masculina, positiva, eletricidade, yang).
Na tradição cabalística ele é o Ain Soph, a segunda séfira, chamada Chockmah, representada pela sabedoria. Numericamente ele corresponde ao dois, segunda manifestação da Divindade. Segundo a intuição vedanta, é o momento sublime em que Bhraman, a alma do cosmo, se manifesta como existência real. Para a tradição gnóstica, é o momento em que o “ovo cósmico” é fecundado pelo Espírito Divino. Na física é o momento que o Big-Bang ocorre e libera a energia luminosa que dará origem às realidades cósmicas. Corresponde à primeira lei que rege a formação cósmica, ou seja, a lei da relatividade, que permite a expansão do universo a partir do momento inicial da primeira explosão. (4)

O círculo, o ponto e o triângulo.

O círculo com o ponto e o triângulo representa o universo em equilíbrio. Na Cabala corresponde às três primeiras manifestações da àrvore sefirótica, Kether (a coroa), Chokmah (a sabedoria) e Binah (a compreensão), que se unem para formar tudo que existe no universo. Na doutrina cristã corresponde à chamada Santíssima Trindade. Na tradição vedanta, é Brhama, Vixnu e Chiva, a trindade hindu, e para os antigos egípcios representava a união da sagrada família Osíris, Ísis e Hórus. Para os taoístas, representa os dois princípios, o masculino e o feminino que se unem, dando em conseqüência o perfeito equilíbrio, representado pelo triângulo. Na moderna física atômica esses símbolos equivalem às três leis básicas de constituição universal: relatividade, gravidade e conservação da energia.
Correspondem também às três forças básicas sobre as quais o universo se apoia: luz, eletricidade e magnetismo. Para a Maçonaria, triângulos, pontos e círculos são símbolos extremamente representativos, que tem larga utilização na metalinguagem utilizada para a veiculação de seus ensinamentos. O mundo maçônico é um mundo geométrico por excelência. O círculo é o mundo em seu início, o ponto é o seu conteúdo potencial, o triângulo é o mundo organizado, a ordem posta no caos inicial. Por isso, toda a comunicação maçônica é posta em forma de pontos dispostos em forma de triângulos, pois essa forma pressupõe que na idéia assim exposta estão presentes os elementos de estabilidade defendidos pela prática maçônica: liberdade, igualdade e fraternidade. (5)
___________________________

Notas:

1. Síntese da Doutrina Secreta, op citado, pg. 125
2. Os sete dias da criação, citados em Gênesis, 2:1,3. Segundo a Doutrina Secreta a humanidade deverá viver sete ciclos ou “rondas”, até completar o seu destino na terra. A nossa era corresponde à quarta “ronda”. Síntese da Doutrina Secreta, op citado, pg. 151
3. Conceito expresso por Stephen Hawking em O Universo Em Uma Casca de Nóz- ANX-São Paulo, 2002
4. Disse Deus: faça-se a luz; e fez-se a luz. E Deus viu que a luz era boa. Gênesis 1:3
5. Segundo a teoria de James Clark Maxuel, as leis da eletricidade e do magnetismo, atuando sobre a matéria univer-sal, formam campos energéticos que transmitem ações de um lugar para outro. Esses campos se comportam como “entidades” dinâmicas que podem oscilar e mover-se no espaço. Na Cabala, equivalem aos “anjos” que supervisionam a formação do universo.

DO LIVRO "LENDAS DA ARTE REAL", NO PRELO.

Por: João Anatalino



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Com um jatinho no quintal.

Condomínios aeronáuticos se espalham no Brasil e permitem estacionar aviões na garagem da residência.

Sábado de manhã em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Ao terminar sua obrigatória partida de tênis, o diretor executivo da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), Joaquim Passos Maia, já pensa no menu do almoço: camarão. Para providenciar o ingrediente, vai até o hangar onde guarda sua aeronave Beechcraft Baron 58 turbo – há apenas quatro dessas no Brasil – , e levanta voo rumo à Florianópolis, a cerca de 600 km do ponto de partida. Por volta das 14 horas o prato está servido.

                                                          Foto: Cesar Greco/Fotoarena

Só em São Paulo já existem, pelo menos, cinco condomínios desse tipo e outros cinco já estão programados para serem construídos em Minas Gerais e Santa Catarina

Histórias assim estão ficando cada vez mais comuns no Brasil com o crescimento de condomínios aeronáuticos, também conhecidos como fly-ins. Esses empreendimentos, além de toda a infraestrutura de um complexo de luxo, possuem a facilidade de ter uma pista de pouso homologada a apenas alguns metros das casas.

“Já perdi as contas de quantas vezes saímos daqui e fomos almoçar ou encontrar amigos em outras cidades, como Paraty e Ubatuba”, diz Beatriz Bueno, piloto e moradora do condomínio aeronáutico Vale Eldorado, em Bragança. “Para nós o avião é um hobby, é como andar de bicicleta.”



Só em São Paulo já existem, pelo menos, cinco condomínios desse tipo e outros cinco já estão programados para serem construídos em Minas Gerais e Santa Catarina. É o caso do Fly-Ville, no município de Governador Celso Ramos (SC) cujas obras deverão ser iniciadas nos próximos sessenta dias. “Os proprietários poderão construir hangares dentro do condomínio ou deixar os aviões na garagem de casa”, afirma Cristiano Cardoso, proprietário da Novoteto Empreendimentos Imobiliários, empresa responsável pelo projeto, em parceria com a construtora Lock’s.

Dessa mesma forma funcionarão o Fly-in e o Quintas Ponta do Sol, ambos com inauguração prevista para o segundo semestre de 2013, em Minas Gerais. Segundo Miguel Martins, presidente do grupo Design Resorts, responsável pelo Fly-in, o incremento do número de condomínios com pista de pouso deve-se ao aumento do poder aquisitivo do brasileiro, juntamente com a busca pela economia de tempo. “Uma viagem em avião comercial costuma demorar muito, se contarmos o deslocamento até o aeroporto, o atraso e a duração do voo”, afirma Martins. “Foi pensando no conforto e na economia de tempo que resolvemos construir o Fly-in”, completa.
Inspirado no modelo americano, o condomínio aeronáutico terá 200 lotes com cerca de 2 mil metros quadrados - vendidos inicialmente a R$ 600 mil –, dentro de um bairro planejado de 10 milhões de metros quadrados, batizado Reserva Real, que ficará a apenas 40 km do centro de Belo Horizonte.
“Esse tipo de condomínio será um sucesso daqui para frente no Brasil, uma que vez que a venda de aeronaves particulares só aumenta”, diz o presidente da Design Resorts. Segundo dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), o País conta hoje com 12 mil aeronaves executivas, número que pode crescer ainda mais se contabilizarmos aquelas não homologadas.
Já o Quintas Ponta do Sol, planejado pelo empresário Régis Campos, dono da construtora Emccamp, terá apenas 20 lotes de 10 mil metros quadrados em um braço de terra no lago de Furnas, em Minas, conhecido como Balneário Escarpas do Lago.


O Quintas Ponta do Sol terá apenas 20 lotes e além de pista de pouso contará também com marina
Todos os terrenos serão distribuídos apenas entre amigos de Campos. Entre eles o vice-presidente do banco BMG, Márcio Alaôr de Araujo, o presidente do clube de futebol Cruzeiro, Zezé Perrela, um dos proprietários da empresa Localiza e um dos sócios do Banco Pottencial.
“Foi um negócio informal. Nem fiz lançamento”, afirma Campos, o único a dar início às obras da casa. A pista de 712 metros, que permitirá estacionar as aeronaves no quintal de casa, já está pronta.

Fly-ins brasileiros
No Brasil, condomínios aeronáuticos estruturados para que o avião pare bem na porta de casa ainda são exceção, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos. Caso do Jumbolair, na cidade de Ocala, no Norte da Flórida, famoso por abrigar o ator John Travolta e seu Boeing 707.
Joaquim Passos Maia em seu Beechcraft Baron 58 turbo sobrevoando o condomínio Vale Eldorado, em Bragança Paulista (SP)



“Lá, eles utilizam as ruas entre as casas como pistas. Aqui, na maioria dos empreendimentos, ainda é preciso ter hangares para estacionar as aeronaves”, explica o piloto Lucio Sallowicz, que tem dois aviões históricos no condomínio Vale Eldorado, em Bragança.
Investimento
Manter um avião em um empreendimento aeronáutico implica arcar com taxas mensais de condomínio (o que inclui a manutenção da pista), de segurança e de aluguel do hangar (caso não se tenha um no quintal de casa), que em Minas Gerais varia em torno de R$ 12 mil a R$ 30 mil, dependendo do tamanho da aeronave. Isso sem contar os investimentos com o avião em si.

“É possível gastar até R$ 6 mil por mês para manter uma aeronave parada no hangar”, diz João Carlos Ribeiro, administrador e empreendedor do condomínio Vale Eldorado. “Já cheguei a pagar R$ 30 mil apenas em documentos”, completa.
No fundo de casa todos os meios de transporte da família reunidos: carro e avião


Com o avião em atividade, o custo é ainda maior. Além do combustível (querosene ou gasolina), encontrado em torno de R$ 4 o litro, é preciso pagar uma taxa em cada pista que se pousa. O que, segundo o piloto Igor Bueno, não sai por menos de R$ 90, no estado de São Paulo.



Fonte ; http://www.ig.com.br