Amigos aviadores, hoje lendo o jornal online da gazeta do povo acabei encontrando uma matéria muito interessante sobre uma figura folclórica de Curitiba que praticamente todos conheceram, e quem não conheceu vai escutar muita “estória”.
Divido com vocês esta aventura sobre este personagem que querendo ou não se tornou uma lenda.
Nelson Penteado conta que o Pedro Stier estava com a irmã, Ieda, pescando na lancha dela, na Baía da Babitonga. Pedro estava agachado no assoalho da embarcação, mexendo nos apetrechos, quando ouviu a forte sirene do barco da Capitania dos Portos de São Francisco, que os abordou. Levantou-se, bateu com os olhos nos do oficial da Marinha, que lhe disse:
– O Sr. tem carteira de Mestre-Amador?
Pedro piscou para a Ieda e respondeu firme:
– Não senhor!!
– Então o barco está apreendido! Desligue o motor!
Jogou o cabo e os rebocou até a Capitania. Lá chegando, veio um oficial superior, que o inquiriu:
– O Sr. está navegando sem habilitação?
Pedro puxou uma longa cachimbada e calmamente disse:
– Por que estão perguntando isso pra mim? O barco é dela e ela tem toda documentação, inclusive de Capitão Amador.
As autoridades se entreolharam e pediram desculpas. Pedro disse, seguro:
– Agora quero que nos reboquem de volta.
Foi feito, sob gargalhadas...
Por: Luiz Alfredo Malucelli
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