sábado, 22 de dezembro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
Ipê Aeronaves, fábrica quer liderar ramo de aviões leves.
É em um insuspeito barracão de madeira no bairro
Bigorrilho, em plena região central de Curitiba, que a Ipe Aeronaves planeja
fabricar quarenta aviões por ano. Uma produção que seria capaz de elevar a
empresa ao posto de líder na montagem de aeronaves de dois lugares no Brasil
até 2016.
O plano ambicioso tem como base uma tecnologia
desenvolvida pela própria empresa em que os custos são reduzidos pela metade. O
sistema de produção, batizado de “One Shot”, se caracteriza pela montagem
simplificada dos modelos. A cauda de um avião normalmente é constituída de seis
peças; nesse sistema, são apenas quatro. “Conseguimos diminuir em 70% os custos
com mão de obra e oferecemos uma aeronave mais barata que as importadas”,
explica João Carlos Boscardin, proprietário da Ipe. O Sidus, primeiro avião
construído neste sistema, custa R$ 150 mil, enquanto os concorrentes saem por
US$ 180 mil (mais de R$ 360 mil).
Fruto de um investimento de R$ 3,6 milhões, a
pesquisa que deu origem ao avião é apenas um dos projetos da Ipe. Há ainda um
avião agrícola aguardando certificação pela Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac), e o plano de desenvolver um modelo de 14 lugares para passageiros.
“Enquanto os Estados Unidos têm 14 mil aviões para pulverização, aqui temos
apenas 1,7 mil. No transporte de passageiros, são 2,8 mil aeródromos regionais,
mas que são usados em menos de 20% de sua capacidade”, diz Boscardin.
O empresário espera que o Sidus movimente o caixa
da Ipe para que a fábrica possa fazer seus outros projetos decolarem. A
expectativa se baseia na criação da uma nova categoria da Anac para aviões de
instrução. De acordo com as novas regras, os modelos usados para essa
finalidade devem ser mais leves, passando de 750 quilogramas-força (kgf) para
600 kgf. O Sidus foi umas das primeiras aeronaves dessa categoria certificadas
pela agência reguladora.
O próprio método de montagem, em fase de registro
da patente, pode ser objeto de exportação da empresa local. “Planejamos
negociar a nossa tecnologia também”, afirma Boscardin.
Anos de voo
Nem sempre a sede da Ipe passou despercebida para
os pedestres na Rua Jerônimo Durski. Antes de os muros da fábrica terem sido
levantados, há 20 anos, os vizinhos conseguiam ver os modelos sendo pintados no
jardim de 10 mil metros quadrados da fábrica. “Chamava atenção principalmente
das crianças. Todo mundo sabia que aqui montávamos aviões”, relembra Boscardin.
Na época, a empresa curitibana era o principal
fabricante de planadores do Brasil. Graças a uma concorrência vencida durante o
governo militar, a Ipe tornou-se a fornecedora oficial de planadores do governo
federal – 70% dos modelos ainda em uso no país foram montados no Bigorrilho. O
conhecimento adquirido desde então contribuiu para o desenvolvimento dos novos
modelos, diz Boscardin: “É mais fácil quando entendemos a dinâmica do voo. A
nossa tecnologia pôde evoluir junto com a própria tecnologia aeronáutica”.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
UMA AULA DE DIREITO.
Quando nosso novo professor de "Introdução ao
Direito" entrou na sala, após uma pequena pausa, a primeira coisa que fez
foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila.
- Qual o seu nome, filho?
- Juan, senhor. (Respondeu-lhe prontamente o aluno).
- Saia de minha aula Juan e não quero que volte
nunca mais! (gritou o professor).
Desconcertado, Juan recolheu suas coisas e saiu da
sala. Todos nos ficamos envolto por um pesaroso silêncio; estávamos na verdade
indignados mas ... ninguém falou nada.
Logo em seguida, o professor perguntou à classe:
- Para que servem as leis?
Assustados, começamos a responder:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade, disse
alguém.
- Não! respondeu o professor.
- Para cumprí-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não! Será
que ninguém vai saber me responder?
- Para que haja justiça. (falou timidamente uma
garota).
- Ufa ! Até que enfim!
- É isso mesmo:-
Para que haja justiça !
E continuou:
- Para que serve a justiça?
Mesmo incomodados pelo comportamento grosseiro do
professor, respondemos:
- Para salvaguardar os direitos humanos.
- Muito Bem; e o que mais?
- Para mostrar a diferença entre o certo e o errado.
- Para premiar a quem faz o bem.
- Não está nada mal ! (comentou o professor).
- Agora me respondam:-
“Agi
corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?”
- Todos ficamos calados.
- Quero que todos respondam ao mesmo tempo! “Sim ou Não?”
- Não!(foi a resposta dada em Uníssono)
- “Poderia se dizer que cometi uma injustiça?”
- Sim! (foi a resposta em côro)
- Então por que ninguém fez nada?
“Para que
servem as leis se não nos dispomos a colocá-las em prática?”
- Tenham sempre em mente:-
“Todos nós
temos o dever de reclamar quando presenciarmos uma injustiça.”
- Após uma pausa mais demorada, acompanhada de um
profundo silêncio, o professor
olhou em sua
volta e dirigindo-se a mim ordenou:
- Vá buscar o Juan !
Naquele dia recebemos a lição mais importante do
curso de Direito:
Quando não defendemos nossos direitos,
perdemos a dignidade.
(pena que o
Juan perdeu parte da aula)
Enviado pelo Ir.’.
Gil
Cesar de Souza
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Fabula da Verdade
Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem
roupa e sem adornos, tão nua como o seu nome.
E todos que a viam viravam-lhe as costas de vergonha
ou de medo e ninguém lhe dava as boas vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra,
rejeitada e desprezada.
Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a
Parábola, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.
- Verdade, por que estás tão abatida? - perguntou a
Parábola.
- Porque devo ser muito feia já que os homens me
evitam tanto!
- Que disparate! - riu a Parábola -, não é por isso
que os homens te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que
acontece.
Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da
Parábola e, de repente, por toda à parte onde passa era bem-vinda.
- Pois os homens não gostam de encarar a Verdade
nua; eles a preferem disfarçada.
(Conto Judaico)
Enviado pelo
Ir.’. Charles Evaldo Boller
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